
Resultados podem indicar mudanças paradigmáticas na ciência.
O estudo foi divulgado no evento “Resuscitation Science Symposium 2013″, no dia 17 de novembro deste ano. O simpósio tinha o intuito de divulgar estudos preliminares sobre a cardiologia e pesquisas da área. Um dos artigos apresentados era referente a um estudo feito por Parnia, Peter Fenwick e vários outros cientistas. O objetivo era avaliar a consciência durante uma parada cardíaca. Após uma parada cardíaca os pacientes podem relatar percepções visuais, alegando uma suposta recordação do momento. A pesquisa inicial foi realizada em 25 hospitais, localizados nos EUA, na Áustria e no Reino Unido. Durante o período 2060 pacientes sofreram uma parada cardíaca; cerca de 32% sobreviveram. 152 pacientes, deste grupo, foram entrevistados posteriormente, sendo avaliados pela Escala Greyson, que visa verificar a legitimidade de uma EQM*.
Os resultados preliminares são:
89% dos entrevistados relataram alguma informação visual ou auditiva, durante a parada cardíaca;
dos 89% por volta de 37% disseram passar por alguma experiência visual ou auditiva durante o período em que estavam inconscientes;
os alvos estavam instalados em 33% dos quartos destes pacientes;
2 pacientes tiveram lembranças visuais e disseram ser capazes de “ver” o momento em que estavam passando pela parada cardíaca, por uma perspectiva fora do corpo;
1 paciente descreveu com detalhes precisos o que aconteceu durante o processo de ressuscitação, por um tempo de 3-5 minutos (apesar disso, esse caso e o anterior ocorreram em locais que não possuíam alvos instalados nos tetos).
Conclusões:
Experiências auditivas e visuais são um fenômeno relativamente comum, durante uma parada cardíaca;
Mesmo que tais experiências não reflitam uma experiência de quase-morte convencional elas podem indicar que a consciência não cessa durante uma parada cardíaca, de acordo com o esperado.
Os resultados, apesar de iniciais, fornecem um vislumbre de como as pesquisas do AWARE irão se desenrolar nos próximos anos. Apenas um paciente teve uma suposta EFC (experiência fora-do-corpo) corroborada por detalhes descritos no momento em que espera-se haver inconsciência. Por outro lado, a parada cardíaca deste paciente não aconteceu em um local com alvos instalados nos tetos, o que poderia oferecer confirmação empírica e específica da sua visão. Assim, é inegável que teremos que aguardar, no mínimo, mais de uma década de estudo para possuirmos resultados concretos sobre as EQMs. De qualquer forma, a ciência está entrando em um campo pouquíssimo explorado pelos cientistas – e isso pode acarretar mudanças inimagináveis nos paradigmas da ciência tradicional.
*Quando e em que revista acadêmica tal estudo será divulgado ainda não sabemos. O resumo do artigo você confere aqui.
Leia mais:
Vida após a morte: Possível Realidade
Sam Parnia afirma: A consciência pode existir após a morte [Estudo AWARE]
link postagem original:http://pensaralem.wordpress.com/2013/12/06/aware-resultados-preliminares-sao-divulgados/#more-4351
89% dos entrevistados relataram alguma informação visual ou auditiva, durante a parada cardíaca;
dos 89% por volta de 37% disseram passar por alguma experiência visual ou auditiva durante o período em que estavam inconscientes;
os alvos estavam instalados em 33% dos quartos destes pacientes;
2 pacientes tiveram lembranças visuais e disseram ser capazes de “ver” o momento em que estavam passando pela parada cardíaca, por uma perspectiva fora do corpo;
1 paciente descreveu com detalhes precisos o que aconteceu durante o processo de ressuscitação, por um tempo de 3-5 minutos (apesar disso, esse caso e o anterior ocorreram em locais que não possuíam alvos instalados nos tetos).
Conclusões:
Experiências auditivas e visuais são um fenômeno relativamente comum, durante uma parada cardíaca;
Mesmo que tais experiências não reflitam uma experiência de quase-morte convencional elas podem indicar que a consciência não cessa durante uma parada cardíaca, de acordo com o esperado.
Os resultados, apesar de iniciais, fornecem um vislumbre de como as pesquisas do AWARE irão se desenrolar nos próximos anos. Apenas um paciente teve uma suposta EFC (experiência fora-do-corpo) corroborada por detalhes descritos no momento em que espera-se haver inconsciência. Por outro lado, a parada cardíaca deste paciente não aconteceu em um local com alvos instalados nos tetos, o que poderia oferecer confirmação empírica e específica da sua visão. Assim, é inegável que teremos que aguardar, no mínimo, mais de uma década de estudo para possuirmos resultados concretos sobre as EQMs. De qualquer forma, a ciência está entrando em um campo pouquíssimo explorado pelos cientistas – e isso pode acarretar mudanças inimagináveis nos paradigmas da ciência tradicional.
*Quando e em que revista acadêmica tal estudo será divulgado ainda não sabemos. O resumo do artigo você confere aqui.
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