sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Familia atormentada por aparições e fenômenos Caça Fantasmas Brasil


DADOS O VÍDEO:Gravamos a voz da jovem que diz o nome do Padrasto. Contato confirmados com os dois espíritos que assombravam a família. Tatiana e sua família eram atormentados por aparições, e fenômenos paranormais que atrapalhavam profundamente a vida, por intermédio de uma amiga soube do Visão Paranormal e pediu ajuda, e ganhou. Visão Paranormal é o primeiro programa caça fantasmas do Brasil, o primeiro Paranormal Reality do MUNDO, apresentado pela Jornalista e Paranormal Rosa Maria Jaques (MTE nº 15.584) com Direção Geral do Investigador Chefe João Tocchetto de Oliveira (MTE nº 15.585) www.visaoparanormal.com . contato@visaoparanormal.com

sábado, 31 de maio de 2014

Esqueletos estranhos encontrados ao redor do mundo


Resultados de DNA podem revelar que civilização extraterrestre viveu na Terra





       Dentre várias informações que envolvem os mistérios de nossa Humanidade, uma delas é se realmente existiram gigantes no passado. A bíblia descreve a existência de vários povos gigantes, entre eles os nefelins, anaquins e refains.

Esse assunto já foi tema de matéria neste site – “Existiram gigantes na Terra?” – falando dos esqueletos gigantes e de ruínas megalíticas espalhadas em diferentes países. (Veja a matéria: http://www.cienciasparalelas.com.br/existiram-gigantes-na-terra/)

Um fato interessante que corrobora com essas pesquisas veio à tona recentemente, através do especialista em civilizações da América do Sul Brien Foerster.

Brien é atualmente diretor assistente do Museu Histórico de Paracas, em Paracas, sul do Peru e dedica parte de seu tempo pesquisando sobre os crânios alongados que foram achados em 1928 pelo arqueólogo peruano JulioTello. Esse pesquisador encontrou um cemitério de mais de 3000 anos em Paracas, um deserto na costa Sul do Peru, com e centenas de crânios alongados.



BrienFoerster analisa um dos crânios alongados



Apesar de a deformação craniana ter sido algo comum em diferentes culturas da Ásia e América Central, algo diferente chamou a atenção de Brien nesses crânios em específico. Eles possuem até 60% a mais do peso normal de um crânio humano comum e possuem apenas um osso parietal. Os seres humanos comuns possuem um par de ossos parietais que ficam na parte superior e protegem nosso cérebro.

Brien pôde ver e analisar dezenas de crânios espalhados em várias coleções pelo mundo, e pelo menos de 5 a 10% não possuem sinais de deformidade, que tem características de amassados na parte da frente e de trás, são realmente naturais. Existe a possibilidade de alterar a forma de um crânio, mas não aumentar seu volume.



Detalhe do crânio de Paracas com apenas um osso parietal enquanto que o crânio humano possui dois (representado pelo nº 2 na imagem)

Recentemente, Brien deu uma entrevista ao site ancient-origins.net, explicando detalhadamente sobre as pesquisas em torno dos crânios e revelou já ter resultados extraordinários das análises de DNA.

Apesar das pessoas acharem que o processo de extração e análise de DNA ser simples, hoje em dia, no caso dos crânios é bem diferente, pois eles possuem mais de 2.000 anos. O processo é complicado e caro. Demorou muito para Brien conseguir fundos e encontrar um geneticista que concordasse em analisar os crânios com a metade dos custos comercialmente cobrados.

Tudo está sendo feito de maneira independente, pois, através de fundações governamentais ou privadas, os resultados provavelmente seriam alterados ou mantidos em segredo. O desejo de Brien é que a verdade seja revelade que se esclareça quem realmente era o povo de Paracas.

O geneticista está mantendo seu anonimato por questões óbvias, mas Brien garante que, além de possuir doutorado, ele já trabalhou para o governo.

As análises estão na primeira fase, mas os resultados já são intrigantes, pois não conferem com nenhum ser humano estudado até agora e com nada que exista no banco genético dos EUA, que contém vastas informações de material genético.

Paracas é um povo misterioso e ninguém os estudou durante os últimos 70 anos. Não se sabe de onde vieram. Em seus crânios é possível ver um cabelo amarronzado e vermelho, que não é a característica do povo nativo americano e eles eram muito altos também. Existe a possibilidade de que, antes que desaparecessem, teriam passado conhecimentos para o povo de Nazca, mas são apenas possibilidades a serem analisadas.

detalhe do cabelo marrom avermelhado no crânio de Paracas

Apesar dos resultados iniciais, Brien prefere analisar todos os dados para apresentar à comunidade científica. Com essas informações, ele quer chamar a atenção e conseguir mais fundos para analisar outros dois crânios. Ele também não descarta a possibilidade de estarmos diante de uma civilização extraterrestre, mas, cautelosamente, prefere esperar pelos próximos resultados.

Mas quem foram os Paracas?

Os Paracas viveram entre os rios Ica e Pisco em um período pré-inca, viviam da pesca e da agricultura.

Sua cultura foi descoberta em 1925, pelo arqueólogo Julio Tello. Foi encontrado um cemitério Paraca onde havia 429 múmias muito bem ornamentadas com cobertores, cerâmicas finas, peles de animais e alimentos. Com a descoberta, Julio Tello estudou como eles enterravam seus mortos, descobrindo que eles passaram por dois períodos distintos. No primeiro, os mortos eram enterrados em posição fetal, em cavernas ou sepulturas. No segundo período, os mortos eram enterrados em cemitérios mais elaborados.

Uma curiosidade é que os Paracas eram ótimos cirurgiões e chegaram a realizar cirurgias nos crânios. Foram encontrados diversos materiais cirúrgicos e crânios com algumas incisões cirúrgicas e regeneração tecidual, indicando que os indivíduos sobreviveram à operação.

http://www.cienciasparalelas.com.br/resultados-de-dna-podem-revelar-que-civilizacao-extraterrestre-viveu-na-terra/

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Clarividência comprovada em caso de cego de nascença sera real?


Minha História Assombrada: O Demônio no Quintal.

Quando esse fato me ocorreu estava com 15 para 16 anos de idade. Era fim de ano. O natal estava próximo e minha avó sempre gostou muito da nossa casa toda enfeitada com papai noel, árvores de natal, presépios, pisca-pisca... Enfim, toda aquela tralha que sempre deixa o natal mágico.

Lembro que nesse ano eu não estava com vontade alguma de enfeitar a casa, e o motivo se chamava preguiça. Minha avó insistia em enfeitar e eu dizia que já estava tudo ótimo, pois a casa por dentro já estava bem enfeitada e tudo mais, mas ela queria que eu enfeitasse lá fora também, e por insistência da mesma peguei o pisca-pisca e fui para a varanda da frente que dá visão para rua.

Comecei a desembolar o pisca-pisca e peguei um banquinho para subir nele e começar a pendurar nas vigas de madeira que sustentam o telhado, foi quando vi uma das coisas mais aterrorizantes da minha vida. Logo que subi no banco, me deparei com uma criatura alta, bem alta mesmo, deveria ter uns 3 metros de altura, com umas vestes brancas e longas, magra, bem magra mesmo, andando rapidamente para os fundos de casa. Meu susto foi tão grande que quase me desequilibrei e cai do banquinho, enquanto aquilo caminhava rapidamente para os fundos.

Larguei os enfeites na varanda e entrei em casa pálida, e minha avó veio perguntar o que havia acontecido e lhe contei. Ela me olhou séria, mas nada disse.

Fiquei um bom tempo pensando no que seria aquela figura horrorosa que vi naquela tarde e no medo que senti, até que certo dia, conversando com um amigo lhe contei o fato e ele me disse que aquilo possivelmente era um demônio e que tem um demônio morando nos fundos da minha casa. Eu acredito, pois minha avó me contou que quando ela e meu avô compraram a casa, ela foi vendida por um homem que praticava rituais de magia negra da pesada. Relatou também que nos fundos, o lugar para onde a criatura correu, havia uma casinha onde tinha várias imagens de demônios e outras criaturas horrendas.

Aqui onde moro é bem sinistro, acontecem coisas inexplicáveis e muitas vezes assustadoras que contarei em outro momento.

Exorcismo na Russia


Veja de onde veio carro!


Padre católico fala sobre contato com os mortos


quarta-feira, 28 de maio de 2014

O Exorcismo De Anneliese Michel.



Os padres Ernest Alt e Arnold Renz tinham uma dolorosa e necessária missão a cumprir. Talvez a simples fé no Cristo não fosse suficiente para levar a cabo a empreitada. Os padres sabiam muito bem que teriam de ser fortes. E extremamente corajosos. Doravante, era o inimigo do Altíssimo que teriam de enfrentar e combater.

Anneliese Michel tinha visões assustadoras de faces demoníacas enquanto, ajoelhada, dedicava uma prece ao Senhor. Vozes invadiam os seus ouvidos com promessas terríveis: a jovem, distante de qualquer possibilidade de Salvação em Cristo, queimaria eternamente no Inferno. Crises de depressões sucediam-se, já que Anneliese, embora profundamente católica, via crescer em si uma insuportável intolerância a locais e objetos sagrados.






A jovem alemã Anneliese, uma bela moça,

que vai sofrer uma transformação

surpreendente e gravar seu nome na

história.
O que era uma simples conjectura tornou-se, para os pais daquela jovem de apenas vinte e três anos, uma convicção inabalável: a filha estava possuída por forças sobrenaturais malignas.

Anneliese nascera em 1952, na Baviera, recanto alemão de arraigada tradição católica. Por volta dos dezesseis anos, desencadeou-se em Anneliese uma torrente de sintomas que, ao menos na aparência,sugeriam problemas mentais. A Clínica Psiquiátrica de Würzburg chegou a um diagnóstico: Anneliese padecia de epilepsia associada à esquizofrenia. Inciou-se um tratamento intensivo, que durou um ano. Supostamente recuperada, Anneliese completou o segundo grau. Posteriormente, ingressou na Universidade de Würzburg, iniciando o curso de Pedagogia.

Mas os estudos foram interrompidos. As vozes e visões demoníacas se tornaram cada vez mais constantes e opressoras. Anneliese assumira um comportamento agressivo. Consta que a moça “insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqüência” (1).








Padre Arnold Renz e o Pastor Ernst Alt
Frustrado o tratamento psiquiátrico, os pais de Anneliese buscaram o auxílio da Igreja. O padre Ernest Alt acompanhou o caso. Em 1974, ele chegou à conclusão de que havia indícios veementes de possessão demoníaca, o que requereria a realização de exorcismo. Mas somente em setembro do ano seguinte o bispo de Wüzburg autorizou o ritual, conforme os procedimentos previstos no Rituale Romano.

Ao longo de 67 seções, que se prolongaram por longos nove meses, realizadas uma ou duas vezes por semana, os padres Ernest e Arnold pelejaram contra entidades que assumiam a identidade de Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Adolf Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI. Durante as sessões, Anneliese, muitas vezes, “tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada” (2). Argumenta-se que ela “lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão.





Anneliese ficou em um estado lastimável depois de tantos exorcismos. Curiosamente, ela tinha muita força física e até 3 homens eram necessários para segurá-la!





Durante 10 meses ela foi exorcizada toda semana, num total de 67 sessões.

http://youtu.be/qr-IdHU3A5M


Anneliese teria relatado um sonho místico no qual dialogara com a Virgem Maria. A mãe de Jesus teria proposto, à jovem, a seguinte escolha: liberar-se, em proveito próprio, do terrível jugo demoníaco, ou continuar imersa no doloroso martírio, mas em nome da fé cristã. A segunda alternativa seduziu a jovem estudante: ela seria um exemplo público de que os demônios existem e de que exercem os seus nefandos poderes no plano terrestre. Argumenta-se que “Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.” (4) A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.” (5)


Anneliese predissera quando se daria a sua libertação: 1 de julho de 1976. Consta que, à meia-noite, os demônios finamente abandonaram o corpo da estudante, deixando-a em paz e livre das convulsões impingidas durante tantos anos. Exausta, Anneliese adormeceu. E teve, em seqüência, uma morte tranquila. Era o fim de um insuportável suplício.







Túmulo de Anneliese no cemitério Klingenberg, Alemanha. Ela foi enterrada ao lado de sua irmã ilegítima Martha nas bordas do cemitério. Esta área é normalmente reservado para as crianças ilegítimas e suicídios (telegraph.co.uk).





Segundo Elbson do Carmo, após a morte de Anneliese, “seus pais foram indiciados por homicídio culposo e omissão de socorro, e os dois padres exorcistas Ernst Alt e Arnold Renz sofreram as mesmas acusações. Os dois padres foram condenados a seis meses de prisão.” (6) Registra o mesmo autor que esse fato “chocou a opinião pública alemã, gerando uma enorme polêmica em toda a Europa, que incluiu a Igreja, os meios acadêmicos e a justiça em torno da mesma discussão” Anneliese Michel é, certamente, um dos mais bem documentados casos de distúrbios de comportamento ao qual se atribui a ação opressora e letal de forças malignas incidente sobre a frágil psique humana. E, a considerar o incontestável rigor que antecede a qualquer autorização da Igreja Católica para a prática do Rituale Romano, não se pode pôr em dúvida a materialidade do excêntrico e destrutivo calvário, ou as implicações místicas que acompanharam o longo sofrimento da estudante de Wüzburg. Mas se, de fato, possessão houve, isto compõe uma insondável silhueta que, por se situar no campo metafísico, escapa a qualquer possibilidade de juízo conclusivo.

Fonte:http://www.assombrado.com.br/2013/09/anneliese-michel-o-caso-que-inspirou-o.html

terça-feira, 11 de março de 2014


          A mente precisa de um cérebro para existir? 

 A consciência existe de forma independente do cérebro? As pessoas passam por experiências quando os seus cérebros estão clinicamente mortos, podendo lembrá-las no futuro, denominadas de “experiências de quase-morte” (EQM)?


                                        


Se sim, com qual frequência isso ocorre? E que tipo de experiências são essas? Elas podem ser atribuídas à aspectos fisiológicos ou farmacológicos que acompanham a morte? A origem está nas crenças psicológicas que elas possuem sobre a morte? Ou essas experiências retratam realmente uma realidade transcendente ao corpo?

Em 2001, um pequeno grupo de cientistas britânicos publicou um estudo piloto com o intuito de verificar a frequência e as possíveis causas das EQMs, nos sobreviventes de parada cardíaca¹. Tais pacientes são bons modelos para esse tipo de estudo, porque eles são ressuscitados através de um procedimento padrão e, portanto, recebem as mesmas drogas e os mesmos tratamentos.

Esses pacientes apresentaram, pelo menos, dois dos três critérios de alguém considerado morto: eles não tinham batimentos cardíacos ou respiração espontânea. Clinicamente, a maior parte desses pacientes também desenvolveu uma terceira característica – pupilas fixas e dilatadas, como resultado da perda de atividade cerebral.

Todos as medidas fisiológicas e farmacológicas desses pacientes foram registradas, no decorrer da estadia no hospital. Ao longo de um ano, todos os sobreviventes da parada cardíaca do Hospital Geral de Southampton, foram identificados e entrevistados, depois que as medidas habituais de integridade dos voluntários da pesquisa foram adotadas.

Os pacientes foram questionados, de maneira aberta, se eles possuíam algum tipo de memória sobre o tempo que estavam inconscientes. Todos os relatos referentes à alguma memória, foram avaliados de acordo com a Escala Greyson, divididos em um grupo de EQM e outro grupo de controle, daqueles que não tiveram tais experiências.

Dos 63 sobreviventes da parada cardíaca, 56 (88,8%) não tinham nenhuma lembrança do período de inconsciência. Sete tiveram pelo menos alguma memória e, destes, quatro (6,3%) tiveram experiências que preenchiam os critérios de uma EQM.

Dos três que não preencheram os critérios, dois relataram, no mínimo, uma característica consistente de uma EQM. Dos quatro pacientes, todos disseram chegar a um ponto sem volta. Três disseram ter visto uma luz e experimentaram sentimentos de paz, alegria, calma e lucidez. Metade dos 4 pacientes, disseram ter encontrado algum parente falecido, de ter entrado em uma nova realidade, ter a sensação de tempo acelerado, paz, e aumento dos sentidos.

Nenhum dos pacientes disse que tais experiências foram perturbadoras ou traumáticas, mas sim, agradáveis. Nenhum deles relatou experiência fora-do-corpo, no ambiente hospitalar.

O paciente que marcou a pontuação mais alta na Escala Greyson foi um homem que se dizia católico não praticante. Os outros 3 pacientes do grupo EQM faziam parte de uma Igreja da Inglaterra.

Possíveis fatores fisiológicos não puderam ser estudados de maneira ampla, devido ao número pequeno de pacientes. Porém, é interessante notar que os pacientes do grupo de EQM tinham níveis de oxigênio mais elevados que o grupo de controle.

O momento exato que essas experiências ocorrem é difícil de identificar. Todavia, os dados apoiam a surpreendente conclusão de que as EQMs ocorrem em um período de inconsciência, quando o cérebro do paciente está em coma profundo e as estruturas cerebrais, geralmente consideradas como necessárias para a experiência subjetiva e formação de memória, estão seriamente prejudicadas ou inativas.

Se a EQM ocorre em um período que a consciência é perdida, juntamente com as memórias relatas nesse mesmo momento, então o coerente era um estado de confusão, mas nenhum indivíduo relatou essa experiência. Esses indivíduos tinham memórias lúcidas e altamente estruturadas narrativamente, facilmente lembradas e com características claras, ao contrário de alucinações ou estados confusos.

Nenhum dos pacientes relatou experiência fora-do-corpo, embora seja uma característica relativamente comum nas EQMs. Os cientistas haviam colocados placas suspensas no teto dos hospitais. Elas tinham números e não eram visíveis do chão.

Se alguém diz estar fora do corpo, observando o próprio corpo do teto, então seria de se esperar que tal indivíduo fosse capaz de identificar as placas. Mas, se a percepção fosse de origem psicológica, então o esperado é que as placas não fossem vistas.

Esse estudo fornece evidências de que as EQMs, entre os sobreviventes de parada cardíaca, são relativamente raras e provavelmente ocorrem em períodos que o cérebro está desligado. E as memórias que são formadas nesse período de inconsciência possuem, em sua maioria, pelo menos alguma característica de quase-morte. Certamente, um estudo maior, incluindo várias instituições, deve ser realizado para a verificação das hipóteses psicológicas, fisiológicas e transcendentais.

Após a publicação do estudo, o Dr. Sam Parnia, seu principal autor, disse à Reuters que já havia conseguido identificar mais de 3.500 pessoas com memórias lúcidas no momento em que aparentemente estavam moras clinicamente.

Um paciente possuía cerca de 2 anos e meio de idade, quando teve uma parada cardíaca, depois de uma convulsão. Seus pais disseram que o menino “desenhou uma imagem de si mesmo fora do corpo”.

“Ele desenhou uma espécie de balão preso ao corpo”. Quando foi questionado sobre isso, ele respondeu: “Quando você morre, você enxerga uma luz brilhante e fica ligado numa corda”. Depois de 6 meses de ter recebido alta do hospital, o menino fez um desenho da mesma experiência.

Parnia especulou que a consciência humana pode funcionar independentemente do cérebro, onde este seria apenas um receptor da consciência e de manifestação de pensamentos, assim como uma televisão, que traduz um sinal elétrico em imagens e sons.

Chris Carter é formado pela Universidade de Oxford em Filosofia e Economia, e é o autor do livro “Ciência e EQM” (tradução livre).

Fonte: EPOCH TIMES

Referências

Parnia, Sam; Waller, D. G.; Yeates, R.; Fenwick, Peter. A qualitative and quantitative study of the incidence, features and aetiology of near death experiences in cardiac arrest survivors, Resuscitation 48 (2001) 149–156. [Link]


fonte da matéria:http://pensaralem.wordpress.com/2014/03/11/a-mente-precisa-de-um-cerebro-para-existir/#more-4596